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O contato pele-a-pele na primeira hora de vida do bebê ajuda a equilibrar sua temperatura corporal, a frequência respiratória e o nível de açúcar no sangue e estimula o desenvolvimento cerebral. Além de fortalecer os laços entre mãe e filho, o ato de sugar o seio materno estimula o organismo da mãe para liberar o hormônio Ocitocina, que é responsável pela descida do leite e pela contração uterina.

Esse primeiro leite é chamado de colostro. Sendo conhecido também como “primeira vacina” por ser rico em anticorpos e nutrientes, ajuda a prevenir alergias e infecções e a reduzir a icterícia.
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o colostro é suficiente para o bebê e o curto intervalo entre uma mamada e outra se dá por dois motivos: 1-  o bebê ainda está se acostumando a mamar e suga mais devagar. Por isso, deve-se esquecer o relógio durante a amamentação e 2- o estômago do recém-nascido é muito pequeno, então ele fica saciado com poucas quantidades de leite nesses primeiros dias (por volta do 3º ou 4º dia, o bebê necessita de apena 22 a 27 ml de leite por mamada).  Aos poucos, mãe e filho vão encontrar seu ritmo.

A amamentação pode começar na sala de parto na maior parte dos nascimentos. Em caso de cesáreas, a mãe pode começar assim que se sentir confortável e a equipe pode (e deve!) auxiliá-la neste início. Se o bebê é de baixo peso mas não prematuro, o aleitamento pode ser iniciado imediatamente também. Se for prematuro, pode não conseguir sugar o seio ainda, mas isso não o impede de receber o leite materno por outros meios, no lugar do leite em pó.

 

Fontes: http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=384
https://www.pregnancyvideo.net/why-breastfeeding-first-hour-life-important